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1º Festival de Choro de Niterói junta chorões e instrumentistas na Av. Amaral Peixoto

E a Fundação de Arte de Niterói, a FAN, fechou a principal via da cidade, a Av. Amaral Peixoto, para fazer um grande encerramento do 1º Festival do Choro de Niterói no dia 23 de abril, mesmo dia em que é comemorado o Dia Nacional do Choro. O evento recebeu mais de 200 chorões e instrumentistas e o festival que começou no dia 17 (segunda) e terminou no dia 23 (domingo), também trouxe para a cidade shows como Paulinho Moska, Marcos Sacramento, Zé Paulo Becker, Joyce Silveira Moreno que foram realizados nos palcos do Theatro Municipal de Niterói, da Sala Nelson Pereira dos Santos e do Teatro Popular Oscar Niemeyer, além de 29 oficinas práticas, que incluíram instrumentos de sopro, percussão, cordas e teclados, e teóricas, que abordaram arranjos e editoração de partituras, destinados a um público que já tinha uma experiência intermediária. Essa iniciativa da FAN foi uma oportunidade única de artistas de todo o Estado terem contato com grandes profissionais do meio e teve como objetivo alavancar os talentos niteroienses, assumindo o protagonismo nesse ambiente e promovendo a conexão entre grandes nomes do Choro e de quem está ainda no começo da sua trajetória.

A programação do último dia do festival já começou animada às 10h com um aulão da Escola Portátil de Música, projeto do Instituto Casa do Choro. Acompanhados da Orquestra Sinfônica Ambulante, a aula juntou músicos iniciantes, experientes e admiradores de uma boa música. À tarde, às 13h, a Grande Roda tomou conta da Avenida. Nomes experientes como Sérgio Chiavazzoli, Silvério Pontes, Ronaldo do Bandolim, Henrique Cazes e muitos outros se juntaram para celebrar o final do Festival. Ao longo do dia, mais de 200 instrumentistas participaram desse momento único na história de Niterói. 

Fernando Brandão, músico e presidente da Fundação de Arte de Niterói, comentou sobre a importância desse momento para a cidade: “hoje é muito importante, não só porque ele se estabelece no Dia Nacional do Choro e no aniversário de Pixinguinha, mas também porque é fruto da promoção do encontro de músicos de todo o Brasil. Pra gente, é muito importante enaltecer esse ritmo tão genuíno e que tem uma identificação tão grande com a nossa cidade“. 
Rodrigo Neves, Secretário Executivo de Governo, também compareceu à comemoração. “Niterói tem uma grande tradição e potência cultural, especialmente para o Choro. Ronaldo do Bandolim e Silvério Pontes são algumas das grandes figuras deste gênero que surgiram na nossa cidade. E é muito bom que esse Festival aconteça na Avenida Amaral Peixoto que, cada vez mais, avança na sua revitalização. Parabéns ao Fernando e a todo o pessoal da Fundação de Arte de Niterói por essa grande celebração“.
Armandinho Macêdo, ícone da música brasileira e uma das participações especiais da grande roda, compartilhou a sua emoção em tocar no I Festival de Choro de Niterói. “É uma maravilha esse Festival aberto ao público. Tô encontrando aqui os maiores chorões da atualidade. Fico muito feliz de voltar para Niterói e fazer um chorinho, que é a nossa base musical. Esse gênero precisa ser revigorado“. 

E para felicidade de todos que participaram dessa iniciativa, devido ao grande sucesso do evento, foi decretado que o Festival de Choro passa a fazer parte do calendário anual de eventos da cidade, sempre próximo ao aniversário do Pixinguinha. 

Crédito fotográfico: Alle Gomes

Rodrigo Santiago

Rodrigo Santiago

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