Na semana da ArtRio, o studio OM. art, ateliê e espaço criativo de Oskar Metsavaht, abre suas portas para apresentar exatamente os momentos que antecedem a definição completa de uma exposição. Como o artista está em processo de pesquisa e ensaios com videoinstalações, fotografias e pinturas de seus projetos ligados à ancestralidade dos povos da floresta para a produção de sua próxima obra site specific, o público pode conhecer esta fase da análise e seleção de obras, e acompanhar um pouco de um processo que na maioria das vezes é individual e fechados a outros olhares.
O trabalho em andamento fará parte da exposição coletiva ‘Arte como Oferenda’, do Jacarandá Arte Clube, que acontece em outubro no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM.
“Esse momento de seleção das obras, a disposição, como conversarão entre si e com os demais artistas é muito intenso. Não necessariamente você entende na hora os significados das escolhas e dos movimentos, mas flui. É como se fosse um diálogo entre sua consciência, que busca escolhas, e a inconsciência, totalmente livre. Poderia até mesmo falar em psicodelia, que une as palavras gregas psique, ou a alma, com a delein, manifestação. Trazer isso para os olhos do público é uma experiência diferente – e todos poderão também fazer mentalmente seus processos de montagem“, indica Oskar.
Oskar Metsavaht tem um rico trabalho como artista em diferentes plataformas. Desde 2011 participa de diversas exposições, coletivas e individuais, no Brasil e no exterior, como França, Estados Unidos, Argentina e México. Seu trabalho como artista, designer e ativista ambiental também expressa o tema da preservação da floresta, da água e dos povos da floresta. Sua necessidade constante de experimentação e um estilo de vida conectado com a cidade, a natureza e as artes são as principais fontes de inspiração do seu processo criativo.
“Ter a oportunidade de realizar uma mostra, que na verdade é um estudo preparatório para uma exposição, tem um simbolismo muito grande para o artista. Representa convidar o público para um ritual que em geral é feito muito sozinho com suas visões. Me leva a pensar na obra que quero ver exposta no MAM. Ainda estamos no caminho, mas espero que seja uma obra muito potente“, finaliza Oskar Metsavaht.
OM. art
Rua Jardim Botânico, 997 – Jd. Botânico
14 a 18 de setembro de 2022
4ª a 6ª feira das 14h às 19h | Sáb/Dom das 12h às 20h
