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Rio Montreux Jazz Festival & Parque Bondinho: música boa e vista incrível

Oito mil pessoas curtiram as quatro noites de shows do Rio Montreux Jazz Festival no Morro da Urca, primeira parada do Parque Bondinho que abriga o anfiteatro e a praça de alimentação do complexo. Dos dias 11 ao 14, passaram pelo palco do anfiteatro John Patitucci, Mike Stern, João Bosco, Vanessa Moreno, Jaques Morelenbaum, Mestrinho, Ney Matogrosso, Liniker, Ana Cañas, Duda Brack, Filipe Catto, Hermeto Pascoal, Elba Ramalho, Chico César, Spokfrevo Orquestra, Billy Cobham Band e Emicida.

A versão carioca do Montreux Jazz Festival foi a primeira autorizada a acontecer fora da Suíça e esse ano celebramos sua terceira edição no Rio com organização da MZA Music e Direção Geral do Marco Mazzola, que se mostrou entusiasmado a todo tempo com a relevância do festival no Rio e com os encontros musicais originais que o evento proporcionou ao público. E posso confirmar, celebrar os 50 anos de carreira do Ney com cantoras incríveis como Liniker e Ana Cañas foi inesperadamente lindo! Conhecer a potência que foi a participação da Vanessa Moreno durante o show de João Bosco? Igualmente lindo. Assistir a banda do Billy Cobham performar o que parecia humanamente impossível? Inesquecível ver ao vivo aquela energia. E ter o Emicida na sua melhor versão “take us to church“? Eu não sou crítico musical, longe disso, mas posso dizer que o Rio Montreux Jazz Festival fez uma curadoria muito especial nessa edição. Vida longa à label aqui no Rio!

Como vocês já sabem, meu olhar sempre vai para estrutura do evento em si, como somos recebidos e como é a organização em si: e a produção do RMJF não decepcionou. Do porta-ingresso da Swiss International Air LInes entregue por uma aeromoça aos avisos do piloto nos dando boas-vindas em nome da companhia aérea saindo dos alto-falantes do bondinho, eles souberam criar ativações de marca que se conectavam ao evento. Além disso, a Swiss levou estação de fondue no Lounge, shots sem álcool distribuídos para todos os visitantes e itens cenográficos para servir de props para fotos divertidas.

Estações de carregar celular, arquibancadas para descanso, ringlights, profissionais para hidratação gratuita, descontos para quem tem Mastercard e espaços para convivência no evento, todas essas ativações hoje são necessárias em eventos desse porte e é uma forma de se conectar com os visitantes e a audiência dos shows.

O evento também deu um show de acessibilidade em todos os sentidos: plataforma alta para assistirem os shows, audiodescrição e libras durante todas as apresentações.

Entender que o evento é de todos e que ser inclusivo não é mais opcional deve ser uma premissa dos organizadores de eventos e o Rio Montreux deu aula nessa edição da chegada à saída. É realmente importante termos isso em mente, celebrar e dar destaque a quem pensa no coletivo e que contribuem com a criação de boas práticas que poderão ser replicadas por outras empresas do setor.

Rodrigo Santiago

Rodrigo Santiago

Carioca, mas cosmopolita. Adora traduzir tendências, comportamentos e movimentos através dos seus textos. Adora mergulhar em iniciativas inovadoras e em experiências originais. Adora compartilhar os insights que têm através do seu olhar e conectar pontos não-óbvios, dando mais robustez ao que escreve. Está disponível para cobrir seu evento ou experiência assinando matérias autorais e branded content. Faça uma cotação através da página de contato.