Retornar a esse mundo criativo era o que eu mais queria após o burnout que tive e o convite à abertura da exposição INTER. locuções na OM.art, o ateliê de artes visuais de Oskar Metsavaht, era irrecusável.
Saí de Vila Velha e vim ao Rio. Vim ao Rio para ter a oportunidade única de bater papo com o Oskar, sim nós falamos sobre o Janeiro, seu fashion hotel, sobre a hotelaria carioca e o retorno dos hóspedes estrangeiros (AMÉM), sobre minhas ideias para contornar objeções de hóspedes e ainda sobre o potencial de casamentos no espaço. Sim, foi uma conversa de uns 15 minutos que nunca vou esquecer.
Durante a exposição, aquele fervo de sempre, criativos de todas as áreas, comunicadores e assessores de imprensa trocavam histórias e agradeciam pela volta dos eventos para socializar. Até que esbarraram em uma escultura, ela quebrou e o silêncio se instalou. O artista Alyson Carvalho foi o mais compreensível possível e ainda falou “Tinha que acontecer”.
(esse é o pesadelo de qualquer pessoa em uma exposição de arte, derrubar alguma peça).
Por quê? Ele me contou logo após que a escultura em questão que ele criou sem pretensões finais de estilo já tinha sido quebrada ao chegar à OM.art e se utilizando da arte japonesa kintsugi que repara com ouro objetos quebrados, aplicou folhas de ouro à recém quebrada escultura. Então, não foi por acaso. Ela deveria se tornar outra coisa e de escultura se tornou uma instalação em 10 minutos com as palmas de todos os presentes.
OBS.: Isso aconteceu tem pouco mais de uma hora – e eu devo ser o primeiro a dar essa nota às 22:30 de 10/08/22 após a abertura da exposição para convidados.