Casa cheia nessa primeira quarta de fevereiro: o primeiro Encontro Mensal do ano da CDL Jovem Vitória aconteceu no dia 01/02 no auditório da CDL Vitória no centro da cidade e juntou mais de 60 empreendedores para aprender como marcas fazem ativações em eventos. A mediação foi feita por mim com os convidados Rominho Dias, proprietário da R1 Eventos e organizador do Vital, principal marca de Carnaval fora de época de Vitória que existe desde 1994, e Gustavo Fonseca, fundador e Diretor de Negócios da FAAS, um escritório de advocacia que organiza eventos próprios, patrocina iniciativas e oferece acessos a experiências exclusivas aos seus clientes.

Esse evento foi o primeiro da nova gestão da entidade da qual faço parte como Diretor de Eventos para o biênio 23/24 e quisemos iniciar com uma nova forma de encarar esses encontros mensais: agora o conteúdo será preferencialmente abordado de forma temática em estilo de talk show, trazendo mais dinamismo e mais conhecimentos aplicáveis aos negócios e às carreiras dos nossos associados. O objetivo é contribuir com a educação executiva, convidando nomes locais de expressividade que possam compartilhar histórias, to-do’s e hacks úteis para outros empreendedores.

Como um grande consumidor de palestras, treinamentos, mentorias e experiências educativas, eu fiz questão de trazer para a CDL Jovem Vitória uma nova forma de apresentar esse tipo de conteúdo, com menos egotrip e mais contribuições verdadeiras. E eu acredito que em um grupo de associativismo, nós como diretores, precisamos agregar insights e os famosos pulos do gato aos nossos associados. É dessa forma que o grupo se recicla, forma lideranças e atrai cada vez mais negócios, exposição e oportunidades para todos os envolvidos.




Com assinatura da Jardineira, nosso coffee break recebeu todos os participantes para um momento de descompressão, de networking e de leveza, criando um clima capaz de agregar membros, seus convidados e os visitantes em um ambiente acolhedor.







Eu então comecei o bate-papo “Como marcas fazem ativações em eventos” comentando sobre meu pitch para a Diretoria sobre esse assunto, porque queria aproveitar a proximidade com o Carnaval para trazer um tema que meus clientes sempre me perguntam e que imaginava não ter sido abordado nas outras gestões. Como um arquiteto de experiências e um profissional contratado pelo meu bom gosto, pelo meu olhar para o belo e pelo meu viés estratégico, eu sabia que iria contribuir com esse assunto com a minha expertise e com os cases que já assinei.







- Sua participação tem que ser estratégica, aproveite para lançar alguma coisa ou fazer um rebranding e crie uma experiência dentro de um evento.
- Sua participação tem que ser interessante, de preferência compartilhe a ideia com os mais próximos e veja suas reações.
- Sua participação tem que fazer sentido no quesito custo, mas não deixe isso te impedir. Crie maneiras de rentabilizar imediatamente, ofereça promoções e ofertas diferenciadas para contratação/compra imediata para poder retornar o valor investido (ou parte dele).
- Sua participação tem que fazer diferença no evento, por isso que sugiro alinhar com o evento o que pode ser feito, o que pode ser acrescentado e se o evento já tiver experiências anteriores com marcas do mesmo segmento, pode contar o que deu certo e o que deu errado.
- Sua participação tem que harmonizar com o todo e tem que ser bela. E aqui eu falo de tudo, stand ou instagramável que se conecte com a cenografia e o ambiente, promotores com uniformes ou trajes especiais conectados com o evento, criação de narrativa visual (boas fotos, ensaio específico, vídeos tailormade para o evento), cuidado com a poluição visual, se atente à sustentabilidade e use tecnologias para evitar desperdício de papel.
- Sua participação tem que ser funcional, aqui também vale um papo com a organização para criar estações de recarga de celular por exemplo, bares temáticos, salões de beleza, coisas que sejam úteis para os visitantes/convidados.
- E por último, sua participação tem que ter fit de mercado. Sem isso, nem começa. Se o público não enxergar valor em você ou se seu cliente não entender o porquê, recomece e repense sua participação.










