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Baile Voador se consolida como o principal festival capixaba no Carnaval

Mais de doze mil pessoas curtiram os quatro dias do Festival Baile Voador organizado pela Sagui Produções, empresa do produtor e articulador capixaba Bruno Lima. De 17 a 20 de fevereiro, no tradicional Clube Álvares Cabral o Baile Voador se consolidou como o principal festival capixaba no Carnaval e inclusive, já entrou no calendário dos Festivais do país, uma grande conquista para toda a equipe envolvida que passou meses colocando de pé tudo o que pudemos curtir nesses dias.

Com as fotos do Levi Mori vou contar um pouco sobre o Festival e compartilhar impressões e comentários de quem passou por lá durante os quatro dias.

O Festival arrecadou, junto do seu público, uma tonelada de alimentos não perecíveis e as doações estão sendo enviadas para o Instituto Quadro de Esperança que atende famílias em situações de vulnerabilidade social e o mapeamento tem como prioridade a mulher, mãe solo e desempregada. A ação aconteceu por meio da meia-entrada solidária, a produção definiu que todos poderiam pagar meia para acessar o evento e quem não conseguisse validar a meia poderiam usufruir do benefício levando 1 kg de alimento não perecível.
E Márcio Merçoni (como host) e eu (como produtor executivo) invadimos o Ocupa Cidade para fazer a cobertura do Baile Voador como o podcast oficial do evento durante os três dias (sexta, sábado e segunda – domingo era o Bailinho Voador). Entrevistamos artistas, patrocinadores, convidados e os voadores, os influenciadores embaixadores do evento. Nessa foto com o Lucas Rezende, assessor de comunicação do Festival que nos deu todo o suporte com os artistas, fazendo todos os alinhamentos.
Bruno e Priscila com o Baiana System, atração do Palco Tropical no primeiro dia do Baile Voador.
BNegão, atração do Palco Surreal no primeiro dia do Baile Voador
Para Mariana Dutra da AMBEV o Baile Voador surpreendeu com o público diverso, o ambiente limpo e todo o cuidado com o descarte do lixo, que inclusive teve um 80% de redução em um evento desse tamanho por conta da disponibilização de eco-copos e a abolição de copos descartáveis.

A AMBEV trouxe para o Festival a Brahma, a marca mais democrática do Brasil e para Mariana “estar junto do público final promovendo uma experiência para esse público é importante para marca. E ao trazer o Chopp Brahma, um chopp especialmente fresco faz com que a gente consiga elevar a experiência do consumidor com a marca”, diz a executiva.

Para Dudu Altoé, RP do Baile Voador, o Festival vem se consagrando no cenário capixaba e atraindo atenção com aporte de marcas nacionais que vem chancelando essa edição como a Suzano, a Reserva, que possui market share de 10% da moda masculina no Brasil e a Nuvem Sublimação que auxiliou na criação da ludicidade do Baile Voador. Ele também destaca o engajamento maior e grande adesão dos voadores, os influenciadores embaixadores do Festival, que foram responsáveis por produzir conteúdo sobre as campanhas e as ativações, promovendo o Baile Voador nas suas redes.
João Gil, José Gil e Francisco Gil antes de subirem ao palco do Baile Voador como Gilsons, nos concederam uma entrevista e o Francisco comentou sob a relação da família Gil com o Carnaval: “O Carnaval é sagrado, ele tem uma coisa muito relacionada à libertação e quase que essencial ao ser humano, que você só entende vivendo o Carnaval. É um momento de expulsar as coisas ruins e viver a coisa mais bonita do ser humano que é a troca, o contato, a forma como o Carnaval tem essa essência democrática das multidões, dos encontros, dos corpos, da diversidade. Nós somos filhos do Carnaval, a nossa interseção musical é o Carnaval da Bahia, especificamente, responsável pela nossa educação musical. O Carnaval é um momento de emoção para gente, vivendo isso rodando o Brasil”.
Com um show repleto de sucessos como “Várias Queixas”, “Devagarinho” e “Pra Gente Acordar”, era um show muito aguardado em Vitória, já que foi apenas a segunda vez dos Gilsons na cidade.
Para o João Gil “nessa época de Carnaval, a gente tá tentando trazer um show mais diversificado, tentando focar justamente nessa alegria, nesse energia que é a época de Carnaval. Para mim a sonoridade baiana sintetiza bastante esse lugar de tradicionalidade, de trazer referências não só antigas, mas ancestrais mesmo com a questão dos tambores, dos blocos afros, do agogô, do afoxé, mas ao mesmo tempo sempre em um lugar de vanguarda, de modernidade, a própria invenção do trio elétrico, da guitarra baiana, coisas que foram bem específicas da Bahia”.
Gustavo Fonseca curtiu alguns dias do Festival e elogiou o Festival por conta da organização, com seus dois palcos, banheiros limpos, infraestrutura de alimentos e bebidas compatível com o tamanho do evento e as atrações locais, regionais e nacionais. Para ele, que curtiu ao lado da sua esposa durante duas noites e em família com os dois filhos no Bailinho Voador, o Festival é uma ótima alternativa para quem quer curtir o Carnaval sem se jogar em uma multidão ou viajar para um local calmo, “é um ótimo meio termo para quem vai passar o Carnaval na cidade”.
O Regional da Nair fez uma grande roda de samba na Segunda de Carnaval, colocando todo o público para sambar, encerrando a edição 2023 do Festival Baile Voador.

Em breve saem as entrevistas conduzidas pelo Márcio para o podcast Ocupa Cidade em um compilado que vai passar um pouco da energia, da sonoridade e da empolgação dos artistas, organizadores, voadores, patrocinadores e foliões. E em 2024, já estamos prontos para invadir novamente o Baile Voador!

Rodrigo Santiago

Rodrigo Santiago

Carioca, mas cosmopolita. Adora traduzir tendências, comportamentos e movimentos através dos seus textos. Adora mergulhar em iniciativas inovadoras e em experiências originais. Adora compartilhar os insights que têm através do seu olhar e conectar pontos não-óbvios, dando mais robustez ao que escreve. Está disponível para cobrir seu evento ou experiência assinando matérias autorais e branded content. Faça uma cotação através da página de contato.